[FILME] A CULPA É DAS ESTRELAS
- thatiisr0
- 5 de jun. de 2014
- 3 min de leitura
Baseado no best-seller de mesmo nome, do autor John Green
Direção: Josh Boone
Gênero: Romance/Drama
Elenco: Shailene Woodley, Ansel Elgort, Nat Wolff e mais
Olá queridos, como estão? Hoje venho falar da estreia do tão aguardado "A culpa é das estrelas". Fui conferir a primeiríssima sessão do filme, na madrugada de quarta para quinta-feira, e digo que ficar acordada até mais tarde valeu o esforço.
O livro, que é uma verdadeira obra prima, nos presenteia com personagens muito honestos em relação a vida. Shailene e Ansel conseguiram, de alguma forma, captar toda a honestidade necessária para interpretarem Hazel e Gus. A escolha não poderia ter sido melhor. Ao contrário do que se espera de um livro/filme que aborda o câncer, ACEDE vem para quebrar paradigmas e mostrar um lado muito mais real acerca da vida dos personagens que sofrem com a doença.
Não há autopiedade e enrolação. O filme é leve e deliciosamente engraçado. Te arranca risadas quando você menos espera. Os atores conseguiram superar minhas expectativas. Eles são ainda melhores do que os que eu imaginei enquanto lia as páginas do livro.
Ansel, apesar de não ser nenhum garanhão capa de revista, tem uma sensibilidade extrema e um carismo sem igual. Suas expressões são divertidas e apaixonantes. O jeito um pouco torto do personagem andar pareceu demasiado verdadeiro. Até quando ele fazia suas piadas de humor negro arrancava suspiros de admiração.
Shailene, que também protagonizou Divergente recentemente, aparece totalmente reconstruída nesse filme. Despida de vaidade, ela consegue captar com perfeição a essência da Hazel. Sua interpretação não poderia ter sido melhor.
Nat, que interpreta o amigo Isaac, também me surpreendeu e conquistou minha admiração. Bem como Laura e Sam, que interpretam os pais da Hazel. Willem Dafoe não poderia ter sido melhor escolha. Ele é Peter Van Houten da cabeça aos pés.
Fiquei muito, muito feliz com a direção do filme. A adaptação está super fiel ao livro. As citações que tanto amamos estão lá, do jeitinho que foram escritas por John Green. Percebe-se um enorme cuidado ao se manter certos detalhes: na cena da primeira vez do casal, Hazel usa um sutião roxo, igualzinho como mencionado no livro. Os pôsteres da casa do Gus e do quarto da Hazel, a camiseta que ela usa para conhecer o seu, até então, escritor preferido, tudo, tudo foi minuciosamente mantido.
As alterações são bem pequenas e não fazem do filme menos incrível. A declaração do Gus para a Hazel, por exemplo, não foi feita no avião, e sim no jantar romântico em Amsterdã. Em minha opinião, ficou ainda melhor, ainda mais apaixonante.
A trilha sonora é um espetáculo a parte. Ela deixa o filme ainda mais tocante. Se quiser conferi-la na íntrgra, clique aqui.
Apesar da morte ser quase uma personagem constantemente presente, o filme é incrivelmente leve e não pode ser explicado ou questionado, não para mim, ao menos. Apenas se permita ficar diante da tela e sentir a torrente de emoções que ele te desperta; É o bastante. Apesar de não ter chorado (Dá pra acreditar?) eu saí daquela sala de cinema mais leve. Cheia de reflexões, é verdade, mas com a alma lavada.
Recomendo a todos o filme. A quem leu o livro e a quem não leu também. Vale muito a pena. Quero saber a opinião de todos. Só eu achei tudo perfeito?
Beijo grande. Não esqueçam dos comentários.
Comentarios