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[RESENHA] CONTOS E CRÔNICAS DO ABSURDO, DE RÔ MIERLING

  • thatiisr0
  • 18 de ago. de 2014
  • 4 min de leitura

Título: Contos e crônicas do absurdo

Autora: Rô Mierling

Editora: Scortecci Editora

ISBN: 978-85-366-3779-2 Gênero: Contos brasileiros, crônicas brasileiras

N° de páginas: 169

Olá amados, como vocês estão? Hoje venho com a resenha do livro “Contos e crônicas do absurdo” da nossa parceira Rô Mierling, e resenha de parceiro é sinônimo de... RESENHA PREMIADA! ♥ Para quem ama marcadores de página assim como eu, a resenha premiada é uma ótima oportunidade para aumentar a coleção. Para quem não sabe, a resenha premiada surgiu com intuito de divulgar ainda mais o trabalho dos nossos parceiros. Para saber como participar, leia o post atentamente.

Bom, vamos lá. A Rô foi uma das primeiras parceiras aqui do blog. Ela tem um grupo amplo de parceiros e é bem atenciosa com todos eles. Além de estar sempre passando pelas nossas páginas e em contato direto conosco, volta e meia ela faz algum sorteio ou desafio entre os parceiros, como forma de estimulá-los. Incrível, não é? O primeiro sorteio de livro que ganhei na vida (sou azarada, reconheço) foi um dos sorteios feitos por ela. Quando o meu prêmio chegar compartilharei com vocês!

E bom, chega de enrolação. Quando eu e a Rô iniciamos essa parceria eu sabia que precisaria sair da minha zona de conforto para encarar a realidade nua e crua dos seus contos e crônicas. Uma realidade para a qual, muitas vezes, eu tampo os olhos. Porque é tão cruel e está sempre tão perto de nós... Eu sempre preferi mergulhar em realidades utópicas. Resolvi ler o livro de coração aberto.

Logo de cara, no primeiro conto, a autora nos presenteia com sua história de vida. Essa foi, inclusive, a parte do livro de que mais gostei. A solitária menina de doze anos, que vive no interior e tem poucos recursos encontra nos livros uma forma de viajar e conhecer novos mundos. As dificuldades lhe servem de estímulo e pouco a pouco ela vai encontrando novas formas de estar em contato com os livros que tanto aprecia. A forma como a autora nos conta essa história, dá a sensação de que estamos conversando com uma velha amiga...

Todos os contos tem esse mesmo tipo de narrativa descontraído e informal. Sempre como se alguém nos tivesse contando essas histórias cotidianas. Por muitas vezes, tive a sensação de que era a própria Rô me contando cada uma delas. O conto “NOS BRAÇOS DO PAI” me fez refletir durante um bom tempo. A autora nos informa que nomes foram alterados para preservar a identidade das pessoas, no entanto esse conto é “In Memoriam Bernardo Boldrini”. A história do conto é basicamente a história de Bernardo – que no livro assume o nome de Carlinhos. Esse choque de realidade e brutalidade foi demais para mim. Porque eu me lembro do caso do menino Bernardo. Eu me lembro de como fiquei horrorizada com a possibilidade de um pai, uma madrasta e uma assistente social serem capazes de assassinar uma criança. No entanto, apesar do horror, tudo parecia distante da minha frágil realidade... Ao me deparar com a história nas páginas amareladas do livro, foi como se o fato tivesse ocorrido bem ao meu lado.

“Agora ninguém mais precisa dar atenção, carinho ou amor a Carlinhos. Carlinhos está nos braços de Deus, que tem todo amor do mundo para dar.”

A história de “Amizade Colorida” também me chamou bastante a atenção por se tratar de algo que provavelmente já aconteceu ou vai acontecer com um de nós. Coisas dessa vida hilária mesmo...

“AH! O beijo. E que beijo! Ainda hoje Chil lembra e sente o gosto do beijo proibido, guardado, resguardado e nunca mais repetido. Ela pediu desculpas, ele ficou acanhado, ela saiu correndo e ele ficou lá parado.”

O livro, para quem não sabe, é uma produção independente da autora que por anos foi ghost writer (escritora fantasma). Ela inclusive fala um pouco sobre isso no início do seu livro. A diagramação do livro está boa, bastante confortável para uma leitura rápida. Há alguns pontos negativos, como a revisão, que deixou passar vários pequenos erros de digitação. Acredito que a capa do livro, que tem serrilhado em determinados pontos, também possa melhorar e se tornar mais atrativa, no entanto, sabendo que se trata de um livro totalmente independente, é possível compreender e relevar esses pontos.

Termino essa resenha parabenizando a escritora por sua coragem e audácia de finalmente começar a traçar seu próprio caminho (com nome e sobrenome nas capas, risos!) no mundo literário. Espero que ele seja abençoado e renda bons frutos – para a escritora e também para os leitores.

Bom, é isso! Deixem suas opiniões e me digam se já leram ou pretendem ler o livro. E ah, vamos a nossa premiação da resenha parceira... Para participar vai ser muito simples.

  1. Comente nessa resenha (leia a resenha e faça comentários válidos).

  2. Na FanPage do blog curta essa publicação.

  3. Acesse o link e clique em QUERO PARTICIPAR.

Prêmio:

  • 1 marcador de página de “Contos e crônicas do absurdo”

  • 1 mini post-it inspirado em “A culpa é das estrelas”

  • 1 marcador de página de “As vantagens de ser invisível”

  • 3 marcadores de página do blog

  • 6 marcadores de página (Os Forasteiros, Seduzida pela perigo, Guardiões, Salvos pelo amor, Mocassins e All stars, Pela janela indiscreta) O resultado será divulgado em nossa FanPage no dia 20/08.

Boa sorte! E até a próxima.

Thati.


 
 
 

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THATI MACHADO

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Thati Machado é escritora, blogueira, youtuber e design nas horas vagas além de uma grande apaixonada por YA's e distopias. Possui quase dois milhões de leituras no Wattpad e é conhecida por suas histórias cheias de representatividade. Além dos vários livros independentes, publicou "Poder Extra G" pela Astral Cultural e escreveu "Liberdade Comprometida" para a antologia "Mundos Paralelos" da editora Abril. Thati já foi tema de jornais como O Globo e o Fluminense, além de ter sido destaque no portal G1. Também já participou de programas como o Sem Censura e é o primeiro nome confirmado na segunda temporada das LitGirlsBr. 

RITA FLÔRES

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Rita Flôres  é professora de idiomas e literatura, formada pela Universidade Federal Fluminense. Escreve desde os 14 anos, mas só resolveu mostrar seus escritos em 2013, quando achou que sua imaginação deveria ganhar o mundo. Cantora, desenhista, blogueira, tem um envolvimento profundo com as artes. Ama cães, crianças, trabalhos voluntários e música. Seu sonho é ter uma livraria com um cantinho onde se possa ler para crianças.

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