[POSTAGEM COLETIVA] A CULPA NA LITERATURA

Olá leitores queridos, como vocês estão? O post dessa sexta-feira trata-se de uma postagem coletiva, sugerida pela nossa parceira Editora Leya. Para ajudar na divulgação de seu mais novo lançamento, Willow, a editora sugeriu que seus parceiros falassem sobre livros onde os personagens são acometidos pela culpa. Eu achei a ideia muito bacana e resolvi participar. Além de Willow, separei outros títulos onde eu acho que a culpa desenvolve um papel importante na trama, então vem conferir a minha seleção de títulos "culpados"!

• Willow

Sinopse: Sete meses atrás, em uma noite chuvosa de março, os pais de Willow acabaram bebendo muito durante o jantar e pediram a ela que guiasse o carro até em casa. Por uma fatalidade, Willow perdeu o controle do veículo e seus pais morreram no acidente. Consumida pela culpa, Willow deixa para trás sua casa, amigos e escola e, enquanto tenta retomar a relação de afeto e companheirismo com o irmão mais velho, secretamente bloqueia a dor da perda cortando a si mesma. Mas quando Willow encontra Guy, um rapaz tão sensível e complexo quanto ela, mudanças intensas começam a acontecer, virando seu mundo de cabeça para baixo. Contado de modo cativante e doce, Willow é um romance inesquecível sobre a luta de uma jovem para lidar com a tragédia familiar e com o medo de se deixar viver uma linda história de amor e cumplicidade. Notas: Recebi o eBok de Willow recentemente. Ainda não tive a oportunidade de ler, mas a sinopse despertou minha curiosidade. O tema é bastante delicado e abordá-lo requer muita sensibilidade da escritora. / Compre o livro na pré-venda.

• Ponte de Cristal

Sinopse: A renomada escritora Mia Prescott não imagina que a sua decisão de acertar contas com o passado causará uma reviravolta em sua vida e colocará à prova todas as suas certezas. Seu país, o Lar, precisará da sua ajuda ou sofrerá pelas mãos da mesma pessoa que arruinou seu verdadeiro eu. Vivendo na Capital, Mia não percebe que uma revolução está se aproximando e que ela é a única capaz de detê-la. Bom, ela e o homem a quem ela jurou se vingar. Ou talvez não seja ele... Quer dizer, em quem confiar?

Notas: Não é porque o livro é de minha autoria que ele está aqui, eu juro, rs! No entanto, a culpa com certeza é um fator constante na vida da protagonista Mia. Com um passado extremamente doloroso, Mia precisa lidar com sentimentos sombrios constantemente. E apesar da raiva e da dor, ela se sente culpada por ter feito julgamentos equivocados. Vou esperar que vocês leiam para me dizerem se estão de acordo ou não, que tal? / O livro estará a venda a partir da segunda quinzena de outubro.

• Estilhaça-me

Sinopse: Juliette não toca alguém a exatamente 264 dias. A última vez que ela o fez, que foi por acidente, foi presa por assassinato. Ninguém sabe por que o toque de Juliette é fatal. Enquanto ela não fere ninguém, ninguém realmente se importa. O mundo está ocupado demais se desmoronando para se importar com uma menina de 17 anos de idade. Doenças estão acabando com a população, a comida é difícil de encontrar, os pássaros não voam mais, e as nuvens são da cor errada. O Restabelecimento disse que seu caminho era a única maneira de consertar as coisas, então eles jogaram Juliette em uma célula. Agora muitas pessoas estão mortas, os sobreviventes estão sussurrando guerra – e o Restabelecimento mudou sua mente. Talvez Juliette é mais do que uma alma torturada de pelúcia em um corpo venenoso. Talvez ela seja exatamente o que precisamos agora. Juliette tem que fazer uma escolha: ser uma arma. Ou ser um guerreiro.

Notas: Bom, vocês estão cansados de saber que "Estilhaça-me" é minha trilogia favorita. A culpa é um sentimentos constante no livro. Juliette se sente culpada pela morte de um menino. Sente-se culpada por seus pais não gostarem dela; sente-se culpada por ser uma aberração. É incrível ver o crescimento da personagem ao longo dos livros.

• Questões do coração

Sinopse: Tessa Russo é mãe de duas crianças e esposa de um renomado cirurgião pediatra. Apesar dos avisos de sua mãe, Tessa recentemente abriu mão de sua carreira pra se focar na família e na busca da felicidade doméstica. Ela parece destinada a viver uma boa vida. Valerie Anderson é advogada e mãe solteira de Charlie que tem apenas 6 anos e nunca conheceu o pai. Depois de muitas decepções, ela desistiu do amor - e até mesmo das amizades - acreditando que é sempre mais seguro não ter muitas expectativas. Embora as duas mulheres vivam no mesmo subúrbio de Boston, elas tem muito pouco em comum além do amor pelos filhos. Mas numa noite, um trágico acidente faz suas vidas se encontrarem de um jeito inesperado. Em uma história alternativa e com vários pontos de vista, Emily Giffin nos emociona com um livro luminoso em que boas pessoas são pegas em circustâncias insustentáveis. Cada um sendo testado de maneiras que nunca pensaram ser possível. E cada um deles descobrindo o que realmente importa.

Notas: Esse foi o primeiro livro que li da renomada Emily Giffin. Apesar de gostar mais de histórias cheias de fantasia, a história delicada desse livro me envolveu. Trata-se de uma história cotidiada, que pode acontecer em qualquer lugar. A culpa está presente na vida de todos os personagens, em minha opinião. Tessa se sente culpada por nao ter dado ouvidos a mãe e ter abandonado sua carreira em nome da família. Valerie é consumida pela culpa por estar se envolvendo e se apaixonando por um homem casado. Nick, por sua vez, se sente culpado por estar traindo a esposa e estar se dedicando a duas famílias. Esse é um livro que vale a pena ser lido. Ele nos gera muita reflexão e nos faz perceber como ficamos vulneráveis quando nos entregamos a outra pessoa.

• O lado mais sombrio

Sinopse: Alyssa Gardner ouve os pensamentos das plantas e animais. Por enquanto ela consegue esconder as alucinações, mas já conhece o seu destino: terminará num sanatório como sua mãe. A insanidade faz parte da família desde que a sua tataravó, Alice Liddell, falava a Lewis Carroll sobre os seus estranhos sonhos, inspirando-o a escrever o clássico Alice no País das Maravilhas. Mas talvez ela não seja louca. E talvez as histórias de Carroll não sejam tão fantasiosas quanto possam parecer. Para quebrar a maldição da loucura na família, Alyssa precisa entrar na toca do coelho e consertar alguns erros cometidos no País das Maravilhas, um lugar repleto de seres estranhos com intenções não reveladas. Alyssa leva consigo o seu amigo da vida real o superprotetor Jeb , mas, assim que a jornada começa, ela se vê dividida entre a sensatez deste e a magia perigosa e encantadora de Morfeu, o seu guia no País das Maravilhas. Ninguém é o que parece no País das Maravilhas. Nem mesmo Alyssa...

Notas: Durante toda a sage de Alyssa no País das Maravilhas, ela enfatiza o quanto se sente culpada por ter desejado que Jeb, seu melhor amigo, a acompanhasse nessa louca viagem. Apesar de não ser tão implícito, acredito que ela também se sente culpada por vez ou outra desejar o egoísta e trapaceiro Morfeu.

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Bom, e aí? O que acharam da minha seleção de "livros culpados"? Vocês descordam de alguma das minhas escolhas? E na lista de vocês, qual livro cheio de culpa não poderia faltar?

Por hoje é só. Espero que tenham gostado e não esqueçam os comentários! <3