[SÉRIES] ORANGE IS THE NEW BLACK
- Thati Machado
- 19 de jun. de 2015
- 3 min de leitura

Oi gente, quanto tempo, né? Passo alguns dias a mais fora daqui e já morro de saudades <3 Hoje tem post sobre séries e falar dessa vai ser muito difícil.
Fazia tempo que alguma série não me fisgava para valer. Principalmente uma série homossexual. Depois de The L Word eu basicamente fiquei órfã. Até tentei acompanhar uma série holandesa (acho que era holandesa, não me lembro mais) mas não funcionou. Orange is the new black, no entanto, me atraiu desde o seu início.
A primeira temporada estreou em julho de 2013. Naquela época, eu e a Carol tentamos assistir ao primeiro episódio, mas ela achou chato e nós fomos atrás de outra série que agradasse ambas. Mas, no mês passado, a Carol resolveu assistir novamente ao primeiro episódio e bem, ela adorou! Não podia ser diferente, né?
A série é baseada no livro "Orange is the new black: My Year in a Women's Prision", que aborda a experiência de Piper Kerman no ano em que esteve presa. Bom... Piper foi parar na prisão depois que a sua ex-namorada , Alex Vause, a denunciou.
Alex fazia parte de um cartel internacional de drogas e fez com que Piper carregasse uma mala de dinheiro proveniente das drogas. Quando ela é pega, acaba denunciando a ex-namorada, principalmente pelo relacionamento das duas não ter terminado lá muito bem. Acontece que Piper está noiva do Larry. Ela virou uma mulher "certinha" e a sua vida perfeita já estava a caminho.
Mas Piper é presa e vai cumprir sua detenção na Penitenciária Litchfield, onde ela reencontra Alex e as duas precisam repensar seu relacionamento e tudo que as levaram até ali.

Apesar de gostar muitíssimo das duas personagens (Piper e Alex), eu nunca quis que elas ficassem juntas. Eu me identifico muito, muito com a Piper, e no lugar dela teria mandado a Alex pastar há tempos. Não que ela seja a filha-da-mãe da história, nada disso. O que eu mais gosto em OITNB é que todos os personagens possuem defeitos e qualidades, não existe o lado bom ou o lado mau, sabe? E isso se aproxima muito do que vivemos.
E bom, não são só as protagonistas que fazem dessa série um tremendo sucesso. Todos os personagens são incríveis, e ao longo dos capítulos nós vamos conhecendo suas histórias e como eles acabaram chegando onde estão.
A Crazy Eyes é hilária e preciso confessar que me diverti muito com ela. Na segunda temporada ela surta um pouco e chega a me assustar, mas conhecendo a sua história, passamos a compreendê-la um pouco mais. Na terceira temporada quando ela começa a escrever uma história erótica e fantasiosa que vira sucesso entre as presidiárias, a coisa toda fica ainda melhor. A Poussey e a Nicky também se destacam entre as minhas favoritas. A Poussey porque é muuuuito fofa e a Nicky porque é completamente pirada!!! Inclusive, as três atrizes mencionadas acima vieram para participar da parada LGBT de São Paulo e a Valesca Popozuda gravou uma música (com um ótimo duplo sentido hahaha) para a divulgação, já viram?!
E ah, eu não poderia deixar de mencionar a Sophia, interpretada pela Laverne Cox. Laverne é transexual, bem como a sua personagem, e algumas questões abordadas na série são maravilhosas. Laverne foi indicada no Emmy Awards como melhor atriz convidada numa série de comédia.
E bom, eis que surge a terceira temporada e junto com ela... Stella! Ah sim! Finalmente posso dizer que fico vibrando ao ver a Piper com outra pessoa. Estou nos primeiros episódios na nova temporada ainda, mas fico descontrolada quando vejo as duas juntas. Taí uma casal que eu shippo, rs!

É bem verdade que eu curto uma aparência mais masculina, mas a Stella já me ganhou nas primeiras aparições pelo senso de humor ácido e seu jeito misterioso (de um jeito sexy, não assustador).
A série já teve seu contrato renovado e a quarta temporada já está garantida, basta agora acompanhar os episódios da terceira temporada para descobrir quais surpresas eles nos reservam!

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