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[ENTREVISTA] ESCRITOR VINICIUS GROSSOS

  • Thati Machado
  • 14 de jul. de 2015
  • 4 min de leitura

Olá, gente linda! Vocês já conhecem o Vinicius Grossos?! Ele é autor de "Sereia Negra"e já apareceu em um post aqui no blog, mas, caso alguém ainda não o conheça, aqui vai um pouquinho sobre ele...

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Vinícius nasceu em 1993, no estado do Rio de Janeiro e quando pequeno, tinha o sonho de trabalhar em uma livraria apenas para poder ler tudo o que fosse possível. Publicou seu primeiro livro, Sereia Negra, em 2015, e participou de diversos eventos e feiras literárias. Atualmente mora em Juiz de Fora, Minas Gerais, onde estuda Jornalismo na Universidade Federal de Juiz de Fora e escreve uma coluna mensal sobre literatura para a todateen.

O Vinicius é um amigo muito querido. Estive com ele no último sábado e consegui matar um pouquinho da saudade. Seu primeiro livro, Sereia Negra, foi publicado pela editora Selo Jovem. Ainda esse ano, Vinicius lançará seu segundo livro intitulado O garoto quase atropelado.

Com o lançamento cada vez mais próximo, achei bacana convidá-lo para que ele possa compartilhar conosco um pouquinho do que está por vir!

  • Como surgiu a inspiração para “Sereia negra”?

Olá, Thati! Olá leitores do Blog Nem te conto!

Bem, a inspiração surgiu devido a uma grande frustração que eu senti ao fechar o contrato com uma editora, para a publicação do meu primeiro livro, Quatro Caminhos, e simplesmente ver meu livro preso pelo contrato, sem perspectiva nenhuma de lançamento. Com isso latente dentro de mim, decidi criar uma história completamente diferente deste primeiro livro, o que acabou me motivando a sair do jovem-adulto para a fantasia. Com isso em mente, eu também já sabia quase por osmose que eu escreveria sobre sereias, pois são meus seres fantásticos favoritos. E então, como por mágica, a Inês exatamente como a descrevo: cabelo afro, pele negra, personalidade selvagem, veio à minha mente e a mágica aconteceu... Acho que a minha maior inspiração foi me forçar a criar uma história que dialogasse bem entre a fantasia e questões mais profundas, como a autoaceitação, o amor próprio...

  • Como foi o processo de publicação da obra? Quais as dificuldades você encontrou pelo caminho?

Assim que terminei o livro, fiz uma breve pesquisa sobre quais editoras pudessem, talvez, se interessar, e comecei a enviar a obra. Só que assim, não é preciso conhecer muito o mercado editorial brasileiro para saber o quão difícil é conseguir uma oportunidade de lançar um livro, de conseguir um espaço. As editoras simplesmente não querem investir no autor nacional, ainda mais novo. Então eu tive que engolir muito choro, respirar fundo várias vezes, e persistir. Sempre persistir.

  • O que podemos esperar do seu novo projeto, “O garoto quase atropelado”?

Ahhhhhh! Fortes emoções... Isso é garantido. Posso chamar O Garoto Quase Atropelado de OGQA? (Só pra simplificar hahaha). Então, no OGQA eu trato de assuntos bem delicados, como depressão, homofobia, violência sexual, transtornos alimentares e etc... Eu queria fazer um livro forte, mas ao mesmo tempo delicado, sincero e tocante.

Depois que eu saí de casa e comecei a morar sozinho, eu passei a enxergar as pessoas de uma maneira completamente diferente. Comecei a ver além do exterior... Porque bem, antes, por inocência, ou imaturidade, eu olhava as pessoas sorrindo na rua e imaginava que elas eram felizes – tipo, que nada as atingia. E descobri que muitas das vezes, essas pessoas são as que mais estão feridas por dentro. Acho que um resumo fiel de OGQA seria esse: tratar da dor, na sua forma mais crua.

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  • Você está saindo de uma obra de fantasia para um Young Adult. A que se deve essa mudança?

Eu amo literatura fantástica, mas sempre fui mais time YA. Tanto é que meu primeiro livro, antes de Sereia Negra, era YA. Então, as pessoas pensam que eu estou saindo da fantasia e indo pro YA, quando na verdade foi o contrário haha.

Mas eu amei a experiência de escrever Sereia Negra e penso em talvez, no futuro, retornar ao gênero. Só que, por enquanto, provavelmente vou ficar estacionado no YA por um bom tempo.

  • Existem novos projetos a caminho? Livros, contos, eventos, Bienal do Livro...?

Existem siiiim! Esse ano eu participarei de algumas feiras, e em setembro tem Bienal, com o lançamento de OGQA! Estou tão ansioso!

Ao mesmo tempo, estou escrevendo um novo livro, que posso adiantar ser outro YA, mas bem mais leve que OGQA... Fora isso, tenho planos de fazer uma continuação para Sereia Negra, apesar de que isso ainda está muito no campo das ideias... Vamos ver o que a vida me reserva.

  • Defina-se através de um trecho de livro (de sua autoria ou não).

Nossa!!! Acho que a questão mais difícil da entrevista hahahah

Mas vamos lá! É um trecho simples, de OGQA mesmo, mas que define bem o que eu sinto: “Viver e estar vivo são coisas completamente diferentes”.

  • Deixe uma mensagem para os leitores do NEM TE CONTO!

Olá, galera! Muitoooooo obrigado pelo convite, pela leitura da entrevista *caso você tenha chegado até aqui* e obrigado pelo suporte à literatura em geral, principalmente a nacional. É por causa de vocês que muitas pessoas talentosas têm sido descobertas! Obrigado!

xxxx

Ainda não tive a oportunidade de ler Sereia Negra e tampouco OGQA (já adotei a sigla ♥), mas espero fazê-lo muito em breve e compartilhar minhas impressões com vocês!

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THATI MACHADO

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Thati Machado é escritora, blogueira, youtuber e design nas horas vagas além de uma grande apaixonada por YA's e distopias. Possui quase dois milhões de leituras no Wattpad e é conhecida por suas histórias cheias de representatividade. Além dos vários livros independentes, publicou "Poder Extra G" pela Astral Cultural e escreveu "Liberdade Comprometida" para a antologia "Mundos Paralelos" da editora Abril. Thati já foi tema de jornais como O Globo e o Fluminense, além de ter sido destaque no portal G1. Também já participou de programas como o Sem Censura e é o primeiro nome confirmado na segunda temporada das LitGirlsBr. 

RITA FLÔRES

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Rita Flôres  é professora de idiomas e literatura, formada pela Universidade Federal Fluminense. Escreve desde os 14 anos, mas só resolveu mostrar seus escritos em 2013, quando achou que sua imaginação deveria ganhar o mundo. Cantora, desenhista, blogueira, tem um envolvimento profundo com as artes. Ama cães, crianças, trabalhos voluntários e música. Seu sonho é ter uma livraria com um cantinho onde se possa ler para crianças.

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