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[ENTREVISTA] AUTOR DANILO BARBOSA

  • Larissa Pez
  • 2 de out. de 2015
  • 4 min de leitura

Olá, órfãos do NTC! Thati viaja e a sensação é essa mesmo, né? Mas aguardem que ela já volta, com muitas novidades pra gente o/. Essa semana andei entrevistando Danilo Barbosa, autor de Arma de Vingança, muitos contos, crônicas e poesias (ele escreve praticamente de tudo!). Como jornalista amadora, pesquisei um pouco sobre suas obras e formulei algumas perguntas para saciar nossa curiosidade, sem cair na repetição. Vamos conferir?


Escrever parece ser um hábito antigo. De que forma se tornou uma carreira?


DB: A escrita veio naturalmente, fruto do hábito de ler demais. Desde que comecei a ler as primeiras letras, nunca mais parei. Eu sempre digo que as histórias dos livros povoaram tanto a minha cabeça que transbordaram. Comecei com poesias, pequenos textos. E só depois o Arma de Vingança e os contos e crônicas.


O que mudou em sua escrita com o passar dos anos?


DB: Acho que a cada novo texto, nossa escrita muda. E contar com pessoas de confianças que possam ler o seu texto é essencial para você se aprimorar ainda mais. A cada novo texto, começamos a perceber os erros e falhas no enredo, as palavras repetidas, os vícios de linguagem.


Dos vários gêneros que compõem suas obras, você diria que tem algum preferido?


DB: Sabe que não possuo um gênero preferido para escrever? As histórias vão tomando conta e, quando eu vejo, estou me divertindo ouvindo o que os meus personagens tem para contar, independente do gênero. A única coisa que não pode faltar são as minhas protagonistas. Acompanhar o crescimento delas e vê-las dar a volta por cima é essencial para me deixar feliz.


Dos ainda não explorados, algum em que queira se aventurar?


DB: Algo que me tire da zona de conforto. Um grande drama ou um romance de época, talvez. Adoro ler livros deste tipo, mas não me imagino escrevendo esses gêneros. Penso que seria divertido J


Diante de tanta versatilidade, muitos leitores devem se identificar com seus personagens. Quanto de Danilo existe neles?


DB: Sempre existe algo. Acho que a maior característica que eu e eles temos em comum é a paixão, o amor, o desejo em ter as pessoas por perto, a vontade para lutar por aquilo que deseja. E a vontade de não se deixar abater, sempre.


O processo de criação nem sempre é fácil. Como você lida com os momentos de pouca inspiração?


DB: Desencano, eu juro. Se ficar tenso o personagem fica receoso, não chega perto. Prefiro não escrever por algum tempo do que depois reescrever e gastar o dobro de tempo para refazer coisas que podem ficar sem sentido, somente para cumprir metas. A inspiração sempre surge na hora certa.


Em que estado de humor você costuma escrever melhor?


DB: Com o coração em combustão, risos. Amando muito, triste demais ou em pleno estado de euforia. O que não posso é estar estressado, cansado ou impaciente. Porque aí não rola.


Ao terminar uma história, você procura publicá-la de imediato ou recorre a alguém de confiança para fazer a primeira leitura?


DB: Sempre procuro alguém que faça a primeira leitura. Tenho pessoas de confiança ao meu lado que sempre me ajudam. Assim, caso haja algum erro crítico, dá tempo de ajustar.


Já recebeu alguma crítica muito dura? Como isso afetou o seu trabalho?


DB: Acho que todos corremos o risco de termos críticas. Teve uma, certa vez, extremamente grosseira. Assumo que no começo fiquei triste, mas depois passou. Sempre passa. Deve-se aproveitar aquilo de construtivo que uma crítica lhe traz, o resto a gente leva para frente se quiser. Livros são como namorar alguém. Cada um se apaixona por um tipo diferente.


E críticas boas? Alguma que tenha marcado essa trajetória?


DB: Várias. Tive críticas que me marcaram a minha caminhada até agora. E só tenho que agradecer a Deus por isso. Me tornei um verdadeiro fã de muitos leitores por isso. Afinal, é uma troca: porque o que seríamos de nós, escritores, sem quem nos lesse?


Essa é para descontrair: todos amam uma boa história de vingança. Que arma você usaria para fazer a sua?


DB: Sou suspeito para falar, posso ser influenciado pela minha personagem. Mas seria mais um vilão clássico. Venenos, faca ou asfixia. Nada de armas de fogo ou mortes instantâneas.


Está trabalhando em algum projeto atualmente? O que podemos esperar para o próximo ano?


DB: Sim. Comecei uma história nova e espero que ela me surpreenda o tanto que parece *-* Já tenho mais um livro pronto, um romance com toques de realismo fantástico que se passa na Lapa, na Cidade Maravilhosa, em plena década de 40. É só esperar o OK da Universo dos Livros agora para tocarmos o projeto.


Deixe um recado para os nossos leitores!


DB: Galera, obrigado, mil vezes obrigado. Só tenho que agradecer a força que vocês me dão, o carinho, os elogios e a força para nunca desistir. Cada um que lê as minhas histórias é um anjo da guarda desse cara aqui, marcando presença em meu coração. Se já leu o Arma de Vingança, compartilhe com os seus amigos, me ajude a leva-lo aos leitores. E se ainda não leu, venha conhecer esta história que vai surpreender vocês. Beijos mil!


Obrigada, Danilo! Adoramos tê-lo no blog essa semana e desde já o convidamos para compartilhar seu próximo livro conosco. Aos interessados, deixo aqui o site do autor, onde muitas obras podem ser encontradas de forma gratuita, com indicação especial para as crônicas (difícil escolher uma só): http://www.danilobarbosaautor.com.br. Sorry, não sei usar hiperlink :| No mais, perdoem a ausência e fiquem a vontade para me xingar no twitter, não, nos comentários!


 
 
 

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THATI MACHADO

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Thati Machado é escritora, blogueira, youtuber e design nas horas vagas além de uma grande apaixonada por YA's e distopias. Possui quase dois milhões de leituras no Wattpad e é conhecida por suas histórias cheias de representatividade. Além dos vários livros independentes, publicou "Poder Extra G" pela Astral Cultural e escreveu "Liberdade Comprometida" para a antologia "Mundos Paralelos" da editora Abril. Thati já foi tema de jornais como O Globo e o Fluminense, além de ter sido destaque no portal G1. Também já participou de programas como o Sem Censura e é o primeiro nome confirmado na segunda temporada das LitGirlsBr. 

RITA FLÔRES

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Rita Flôres  é professora de idiomas e literatura, formada pela Universidade Federal Fluminense. Escreve desde os 14 anos, mas só resolveu mostrar seus escritos em 2013, quando achou que sua imaginação deveria ganhar o mundo. Cantora, desenhista, blogueira, tem um envolvimento profundo com as artes. Ama cães, crianças, trabalhos voluntários e música. Seu sonho é ter uma livraria com um cantinho onde se possa ler para crianças.

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