[CORTESIAS] PRIMEIRAS IMPRESSÕES
- Larissa Pez
- 23 de dez. de 2015
- 3 min de leitura
Já é natal e as editoras Record e Valentina enviaram alguns materiais de cortesia para nossa degustação – da equipe do NTC e vocês, é claro! Foram três amostras de livros bem populares, que muitos já devem ter lido e resenhado, mas, como grande outsider que sou nesses gêneros literários, ainda não conhecia nenhum. Então fiquem com minhas primeiras impressões e confabulações sobre cada um deles.
Não Pare!

Preciso dizer que o título desse livro me lembra Phoebe descrevendo uma peça de Joey, de uma forma muito dramática, já prevendo o fiasco: Não é Freud, é Freud! (Se você não sabe quem é Phoebe ou Joey, por favor, aproveite o recesso natalino para assistir Friends). Mas a analogia é só por causa da exclamação, nenhum fiasco foi previsto nesse primeiro capítulo. Na verdade, embora a sinopse não seja muito atrativa – essa coisa de bad boy lindo e perigoso parece o início de um grande clichê vampiresco – a leitura foi, no mínimo, intrigante. Não abandonei por completo a ideia de um romance sobrenatural, ninguém com olhos em fenda pode ser humano, mas a parte clichê talvez tenha sido um pouco precipitada. Nina é uma personagem de quem eu poderia gostar, Stela não parece ter muito bom senso para se esconder em uma das cidades mais populosas do mundo e o bad boy é uma incógnita a ser descoberta nos próximos capítulos. Será que seus lábios pulsam mesmo o beijo da morte? Não me digam! Talvez eu leia, uma parte de mim gosta dessas coisas sombrias e a escrita de FML Pepper flui muito bem.
Obsidiana

“Daemon é irritante. Arrogante. Dá vontade de matar.” Não estamos falando de The Vampire Diaries, embora a descrição pareça dizer o contrário. Não estamos nem falando de vampiros. Jennifer L. Armentrout encontrou um nicho pouco explorado nessa crescente obsessão por seres de outro mundo e resolveu tomar ao pé da letra, escrevendo sobre… Alienígenas. Vamos deixar uma coisa muito clara: eu acredito em extraterrestres. Não do tipo Star Wars ou O Guia do Mochileiro das Galáxias. Acredito em vida inteligente em outros planetas e todas as teorias de conspiração que você imaginar. Foi por isso que passei uma semana insone quando assisti a Sinais e nem me atrevi a ver Contatos em 4º Grau. E você vai dizer: é um romance! Pode ser, Meu Namorado é Um Zumbi está aí para provar que criaturas medonhas podem ser amáveis, mas não sei se estou preparada para lidar com um alien. Recomendo para os mais destemidos, porque realmente gostei de Katy, sua personalidade antissocial e a relação meio invertida que tem com sua mãe.
Quem Sabe Um Dia

Esse foi meu preferido. Não por ser o romance de estreia de Lauren Graham – eu nem assisti a Gilmore Girls na minha infância/adolescência. Nessa época minha experiência com séries era bem resumida. Mas, dos três, é o único que não segue a linha saturada de sagas extraordinárias que tenho alguma resistência em gostar. As histórias ordinárias são as minhas preferidas. Histórias de pessoas normais, fazendo coisas normais como estabelecer uma meta de seis meses para engatar a carreira de atriz na cidade dos sonhos, sem saber nem por onde começar. Histórias com as quais a gente consegue se identificar, principalmente depois de terminar a faculdade e chegar ao fim do ano, mais velha, sem um plano pra contar na confraternização da família. Ok, essa última parte foi totalmente minha. Mas Franny me representa nesse estágio da vida, de uma forma muito divertida que me lembrou os meses em que li Gossip Girl. Quem sabe leio antes de lançar a série.
Obrigada às editoras envolvidas e saibam que esse trabalho de divulgação é maravilhoso para tirar leitores de suas zonas de conforto. Rapidinho e sem compromisso!

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