[RESENHA] DESPEDAÇADA, TERI TERRY
- Thati Machado
- 28 de jul. de 2016
- 2 min de leitura

Título: Despedaçada
Autora: Teri Terry
Editora: Farol Literário
ISBN: 978-85-8277-055-9
Gênero: Ficção Juvenil Inglesa
Páginas: 398
E eis que a trilogia inglesa "Reiniciados" finalmente chega ao fim. Se você ainda não conferiu a resenha dos primeiros volumes, basta clicar aqui e aqui. O terceiro volume da saga traz nossa protagonista Kyla pronta para assumir uma nova identidade e fugir dos Lordeiros. Ela continua ávida por saber quem verdadeiramente é e, com a ajuda do DEA (mais precisamente do Aiden) e sob o nome de Riley, ela volta para Keswick, onde finalmente conhecerá sua mãe, Stella.
Ela não tem lembranças da mulher que coordena um dos abrigos para jovens garotas, a princípio; Danny, o pai que morreu tentando salvar sua vida no TAG, é de quem mais tem recordações. Ainda assim, pouco a pouco, ela e Stella vão criando laços, apesar de serem muito diferentes. Algumas memórias começam a surgir, até que Riley descobre que sua origem continua sendo um grande mistério. Nada é o que aparentava.
"Não há nem mesmo um nome que seja realmente meu. Lucy Howarth ou Lucy Connor, de qualquer forma, é o nome de um bebê morto. Estou entorpecida. Nada."
Riley tenta se manter fora de confusões, é verdade, mas ela simplesmente não pode permitir que as pessoas de quem gosta continuem sendo feridas. Ela percebe que, se todos se unissem e dessem um BASTA nisso, os lordeiros perderiam o poder de controlar Londres e seus cidadãos.
Uma de suas novas amigas é levada injustamente pelos lordeiros depois de desafiar a "avó de Lucy/Riley/Chame como quiser" e ela decide correr atrás de informações sobre suas origens e acaba se deparando com algo assustador, que pode, finalmente, dar um fim às atrocidades praticadas pelos lordeiros. Deixarei, propositalmente, essa informação de fora para que a surpresa da leitura atinga vocês.
A partir daí, a história toma um novo rumo e os acontecimentos são de tirar o fôlego. Teri é conhecida por sua distopia muito mais psicológica, mas a partir da metade do terceiro livro, muitas cenas de ação e fuga se fazem necessárias. Riley decide que está cansada de fugir e resolve, de uma vez, se juntar ao DEA. Ela reencontra Ben (resgatado por Aiden), mas há algo de diferente nele, algo que ela tenta ignorar.
Traições, vinganças, planos macabros em andamento há anos... Muita coisa surpreende e choca o leitor no desfecho dessa saga, que me deixou completamente extasiada. Não consegui prever o final e destaco isso como um ponto muito positivo. Para mim, apenas uma coisa poderia ter sido melhor: o desenvolvimento do romance. Apesar de ter shippado o casal certo (oremos!), senti falta de mais detalhes; de mais cenas voltadas para o casal protagonista.

O trabalho da Farol continua ótimo e eu só espero poder ler algo novo da autora muito em breve!

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