[RESENHA] A JOIA, AMY EWING
- Rita Flores
- 19 de abr. de 2017
- 2 min de leitura

*Livro cedido em parceria com a editora
Título: A Joia
Autor: Amy Ewing
Editora: Leya
ISBN: 9788544101841
Gênero: Distopia
Páginas: 352
Em um mundo onde diferenças sociais e leilões de jovens são algo corriqueiro, destaca-se Violet Lasting, uma garota nascida no Pântano e levada contra sua vontade para o internato do Pântano, onde é “leiloada” e “comprada” pela poderosa Duquesa do Lago para ser “sua substituta”, uma mulher que dá à luz aos filhos da realeza que vive na Joia (uma vez que devido a um problema, as mulheres da realeza não conseguem ter filhos ou grande parte deles nascem mortos) o mais interno dos círculos da Cidade Solitária. Os outros são Pântano, Fazenda, Fumaça e Banco. Ela não tem escolha, pois a vida de sua família está em jogo. Uma vez substituta, uma jovem deve esquecer quem ela foi, esquecer seu nome, sua vida anterior e viver de acordo com as regras de quem a comprou.
No início parece que Violet não tem muita atitude, no entanto, podemos perceber, aos poucos e se tivermos atenção ao ler essa incrível distopia, que ela é como um vulcão adormecido, prestes a entrar em erupção.
A Duquesa do Lago é uma mulher fria, enganadora, e muitas vezes Violet (#197, se preferirem) se deixa levar pelas manhas dela. No entanto, a garota vai percebendo o que de real se passa naquele pequeno universo de luxo e luxúria e descobrindo o motivo de ser tão desejada.
No decorrer da trama, Violet vai conhecendo mais pessoas que serão seu alicerce no futuro (Ops! Spoiler! Leia o segundo livro, A Rosa Branca!). Lucien, um homem que é "dama de companhia" da Eleitora, a mulher mais poderosa ali, será um de seus aliados no futuro. Há também sua amiga Raven, que é uma substituta, e, então, surge Ash, um acompanhante (sabe o que é um garoto de programa, né?) que arrebata o coração, o corpo e a alma de Violet.
Com descobertas de fatos para os quais não estava preparada, Violet começa a ter o desejo de fugir de A Joia e para isso conta com a promessa de ajuda de várias pessoas dentro do círculo.
O final deste volume surpreende e nos coloca na boca o gosto de quero mais. Vale a pena ler. Eu confesso que não gosto de distopias, no entanto, esse livro me prendeu. A narrativa, em primeira pessoa, não me cansou, muito pelo contrário, me colocou mais ligada ainda.
A Joia é o primeiro volume da série A Cidade Solitária e eu recomendo muito sua leitura. Leia a resenha do segundo volume da série clicando aqui.

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